Nesta sexta-feira (14), o Sindsemp/MA esteve presente nas ações de luta da Greve Geral da Classe Trabalhadora, contra a Reforma da Previdência e contra os cortes na Educação propostos pelo governo Bolsonaro. Os protestos têm reunido trabalhadores e estudantes em todo o país, em defesa dos seus direitos.
Em São Luís, as atividades da Greve Geral tiveram início na manhã de hoje, com manifestações realizadas no Bacanga e na Vila Itamar (Km 02), às 5h. Durante a tarde, os manifestantes reuniram-se em ato público, na Praça Deodoro, como forma de chamar a atenção da população para os ataques do governo à aposentadoria e à educação pública.
A participação do Sindsemp/MA segue deliberação feita pelos servidores na Assembleia Geral do dia 30 de março, de acompanhar a agenda de lutas da Associação Nacional dos Servidores do Ministério Público (Ansemp) e Federação Nacional dos Servidores dos Ministérios Públicos Estaduais (Fenamp).
Além
do Sindsemp/MA, participaram da mobilização entidades como o
Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal e MPU no
Maranhão (Sintrajufe-MA), Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA),
Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e
Municipal do Maranhão (Sinproesemma),
Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência do Estado
do Maranhão (Sintsprev-MA), Sindicato dos Trabalhadores em Educação de 3º Grau
no Estado do Maranhão (Sintema), Associação dos Professores da Universidade
Federal do Maranhão (Apruma), União Estadual por Moradia Popular, dentre muitas
outras em defesa dos direitos dos trabalhadores e dos direitos dos estudantes.
Reforma da Previdência – As mobilizações nacionais protestam contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019, que tramita no Congresso Nacional. A PEC altera o sistema previdenciário, ampliando o tempo de contribuição e reduzindo direitos garantidos.
Um dos pontos que ameaçam os direitos dos trabalhadores é a possibilidade de mudança do regime previdenciário, que atualmente é de repartição – os trabalhadores ativos pagam a aposentadoria dos trabalhadores inativos – para o sistema de capitalização, em que o trabalhador contribui para sua própria aposentadoria durante os anos de trabalho, poupando em uma conta individual, administrada por financeiras privadas. A transição de um modelo para o outro pode gerar altos custos, além de deixar desamparadas as classes mais pobres.