O livro Guerra Punitiva ou Revolução de Picadeiros de autoria do servidor Morais Filho foi vencedor do concurso promovido pelo SINDSEMP/MA no dia dedicado à homenagens aos servidores. Esta foi uma das atividades da data comemorativa que aconteceu no dia 21 de novembro. Foram escolhidos também o melhor vídeo, a melhor poesia e a melhor frase sobre a realidade do servidor. Quem participou do concurso votando nos candidatos também concorre ao sorteio de um final de semana em São Luís ou em Barreirinhas. O sorteio dos prêmios para os votantes será hoje, dia 28, ao meio dia, transmitido via twitcam. A partir das 11 horas será postado no saite e na lista de e-mail o endereço da twitcam.
Só lembrando que os vencedores devem enviar os seus dados bancários para se efetivar a premiação para o e-mail do Sindicato: [email protected]
Confira o resumo do livro vencedor:
GUERRA PUNITIVA OU REVOLUÇÃO DE PICADEIROS
A Batalha de Lago da Pedra-MA (1955)
Autor:José Rodrigues de Morais Filho
Editora: Clube de Autores / Sinopse: Um estudo sobre o confronto entre correligionários do deputado Raimundo Rodrigues Bogéa (que em 1954 disside com o grupo político do senador Vitorino Freire) e tropas policiais comandadas pelo Governo do Estado em Lago da Pedra, batizado pelo Jornal Pequeno como a “Batalha de Lago de Pedra”. Desse confronto se dizia surgir um “movimento revolucionário”, tal como o de 1951, com a proposta oposicionista de desestabilizar o governo vitorinista de Eugênio Barros, conseguir a intervenção federal e conquistar o Palácio dos Leões (sede do governo estadual). Movimento que se apresentava nos discursos
vitorinistas, como um avanço desatinado, impulsionado por alguns dissidentes do PSD que se encontravam inconformados com a permanência dos vitorinistas no poder. Algo que se traduzia nos discursos das Oposições num verdadeiro movimento de “resistência” em que Lago da Pedra, depois de muitos anos de isolamento, conseguia finalmente “brechar, a picaretas, as muralhas de pedra que circundavam o lago”, transformando-se num “vale de redenção”. Ao Município de Lago da Pedra, o confronto legou os títulos pejorativos de “Lago da Bala” e “Texas Maranhense”. No confronto, ocorrido em 15 de maio de 1955, estiveram envolvidos o sargento Veras (destacado como delegado no município) e o capitão da Policia Militar Antonio Alves Godim (suplente de deputado estadual nas eleições de 1954), sendo respectivamente um do lado do governo e o outro do lado das Oposições (bogeístas). Já em São Luís (oito dias após os acontecimentos em Lago da Pedra), o juiz de direito Jerônimo Vieira Fontes baleava o jornalista Vilela de Abreu em plena Praça João Lisboa (o qual veio a falecer dias depois). Esses episódios, ambos com vítimas fatais, levaram as Oposições a divulgar de forma sensacionalista um clima de insegurança e intranquilidade no Maranhão.
Parabéns amigo!VC MERECE VIU!