Os servidores da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) entraram em greve por tempo indeterminado nessa terça-feira (12/04). A categoria reivindica a reforma do seu Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) e a moralização do serviço público.
O primeiro dia do movimento foi marcado por uma grande manifestação, em frente à sede do Legislativo Estadual, no Calhau, e contou com o apoio massivo da categoria e de várias entidades, como o Sindicato dos Bancários, Sintrajufe, Apruma, CSP-Conlutas e quilombolas.
Durante o ato, os servidores cobraram a aprovação do novo PCCV e o fim do nepotismo, da corrupção e da contratação de funcionários fantasmas na Alema, problemas que existem com a conivência dos deputados e que resultam em desperdício de dinheiro público.
A força do movimento surtiu efeito imediato. Em contato com o presidente do Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa (Sindsalem), Luiz Noleto, interlocutores da Mesa Diretora informaram que o presidente da Alema, deputado Humberto Coutinho, está aberto à negociação.
Apesar da disposição da Alema de negociar – fato não observado desde a primeira greve em outubro de 2015 – a categoria decidiu manter a paralisação, mas confiante de que o diálogo aberto com o deputado Humberto Coutinho levará a um acordo satisfatório.
Vale ressaltar, no entanto, que, desta vez, a categoria não suspenderá a greve sem antes ver a reforma do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos aprovada no Plenário da Alema e, sobretudo, publicada no Diário Oficial do Poder Executivo do Estado do Maranhão.
Fonte: Sindsalem