O mês de Setembro é marcado pela campanha de prevenção ao suicídio do Setembro Amarelo, e chama a atenção de toda a sociedade para a importância e necessidade de cuidar e tratar os transtornos mentais. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a cada ano, cerca de 800 mil pessoas tiram a própria vida e um número ainda maior de indivíduos tenta suicídio. No Brasil, de acordo como Boletim Epidemiológico de Tentativas e Óbitos por Suicídio, cerca de 11 mil pessoas tiram a vida por ano, a maioria homens.
Tema ainda rodeado de tabus e preconceitos, o suicídio é considerado um desafio de saúde pública. Um dos principais equívocos que persistem por aí é a noção de que ele é uma reação abrupta ou disparada do nada. Na maioria das vezes, o suicídio é o desfecho de um sofrimento prolongado e alimentado por transtornos mentais como a depressão.
O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias. Disque 188 e saiba mais.
SUICÍDIO E TRABALHO
A ligação entre transtornos mentais, suicídio e o ambiente corporativo é complexa e precisa ser discutida. Nas relações de trabalho, mesmo no serviço público, o sistema hierárquico pode facilitar abusos de autoridade que caracterizem o assédio moral, tipo de violência psicológica que pode desencadear transtornos como depressão.
O QUE É ASSÉDIO MORAL
Assédio moral é uma espécie de violência psicológica que consiste em uma série de situações vexatórias de perseguição por atos repetitivos, causando humilhação, constrangimento e ofendendo a dignidade de um trabalhador.
Os atos visam diminuir, inferiorizar, isolar e desestabilizar mentalmente o empregado no seu próprio ambiente de trabalho, causando abalos físicos e mentais no indivíduo.
CARTILHA DO CNJ
Para melhorar a compreensão do que são esse e outros tipos de assédio e garantir um ambiente saudável de trabalho nos órgãos do Poder Judiciário, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou, este mês, uma cartilha didática sobre o tema.
Clique aqui e baixe a cartilha.
Lembre-se que o Sindsemp-MA está ao seu lado para orientar o que fazer em casos de assédio moral. Você não está sozinho.
CONSEQUÊNCIAS DO ASSÉDIO MORAL
Um servidor ou trabalhador assediado moralmente pode sofrer graves danos mentais, além de consequências mais visíveis, como desmotivação, perda de capacidade de tomar decisões, estresse e ansiedade, isolamento, insônia, irritabilidade, crises de choro, dentre outros.
PROCURANDO AJUDA
Se você vive situações angustiantes e depreciativas que provocam esses sintomas, ou convive com um servidor que demonstra viver com esses sintomas, é preciso procurar ajuda. Depressão é uma doença tratável e o suicídio, uma fatalidade evitável.
“Transtornos mentais, assim como doenças em qualquer órgão do corpo, precisam de tratamento e medicação para que o paciente possa perceber melhoras perceptíveis em sua qualidade de vida e se afastar de qualquer ideação suicida”, explica a psicóloga Andressa Silveira.
As terapias contra distúrbios da mente — em especial a depressão — evoluíram bastante nos últimos tempos. E nem precisamos dizer que a psicoterapia segue fundamental.
SINDSEMP E ATENDIMENTO PSICOLÓGICO
Em busca de melhorar a qualidade de vida mental de nossos servidores filiados, o Sindsemp-MA passou a oferecer, em junho deste ano, um serviço de atendimento psicológico gratuito aos filiados. O serviço, que é realizado pela psicóloga Helaine Maciel Farias, será disponibilizado até 31 de dezembro deste ano, podendo ser prorrogado, conforme decisão da categoria.
ATENDIMENTO
Para ter acesso ao serviço, é preciso preencher o formulário e enviar para o nosso e-mail – [email protected]. Para acessar o formulário, clique aqui.
O agendamento do atendimento é feito comunicando a secretaria do Sindsemp-Ma com antecedência mínima de cinco dias. As sessões poderão ser marcadas, mediante disponibilidade de horário, de segunda a sexta-feira, no período de 09h às 15h, exclusivamente por e-mail, através do e-mail do Sindsemp: [email protected].
A secretaria do Sindsemp-Ma ficará responsável por responder em até 24h a mensagem.
Leia mais sobre o serviço clicando aqui. Comece hoje a cuidar da sua saúde mental.
ATENDIMENTO PSICOLÓGICO GRATUITO EM SÃO LUÍS
Muitos não sabem que em São Luís existem diversos locais oferecendo esse serviço de forma gratuita. Confira os principais pontos:
Centro de Especialidades Médicas Filipinho
Endereço: Rua 13, Qd 13, Casa 16, Filipinho,
Número: 3214-4613/3214-4614
Centro de Atenção Integral à Saúde do Idoso (CAISI)
Endereço: Sítio Leal, Qd. N, n° 12, Filipinho
Número: 3243-2912
Centro de Saúde Dom João Antônio Farina
Endereço: Rua 03, Qd. 17, n°. 507, Filipinho, ao lado do Colégio Farina
Número: 3275-6464
Unidade de Mista do Bequimão
Endereço: Av. do Contorno s/n Bequimão
Número: 3212-8700/3212-8701
Unidade de Saúde da Família Amar
Endereço: Rua Deputado Luís Rocha, s/n, Vicente Fialho
Número: 3256-6332
Centro de Saúde Cohab I
Endereço: R. 4, s/n – Cohab Anil I.
Número: 3245-2714/3225-9072
Centro de Saúde Genésio Ramos Filho
Endereço: Rua Padre Antônio Vieira, s/n – IV Conj. Cohab – Anil.
Número: 3212-8913
Centro de Saúde Djalma Marques – Turu
Endereço: Av. Celso Coutinho, s/n – Ipem Turu
Número: 3226-5358/3212-3406
Unidade de Saúde da Família Turu II
Endereço: Av. 07 s/n, Conjunto Habitacional Turu.
Número: 3248-0349/3233-3804
Centro de Saúde Salomão Fiquene
Endereço: Av. Leste Oeste, s/n, Cohatrac.
Número: 3211-1066/3238-4129
Centro de Saúde Dr José Carlos Macieira
Endereço: Av. dos Africanos, s/n – Sacavém
Número: 3243-2223
CUIDE-SE
Se você está se sentindo deprimido, abatido, angustiado ou ansioso, procure ajuda. Comece recorrendo a pessoas de confiança que sejam empáticas para ouvir suas angústias sem julgamentos. Este é o primeiro passo: reconhecer a situação e confiar em pessoas queridas para procurar ajuda profissional. Você pode sentir que não é capaz de vencer este problema, mas é.
“A depressão, ansiedade, e outros transtornos, têm tratamento. É possível viver uma vida muito melhor, mesmo que, no auge do sofrimento pelo problema, não seja possível vislumbrar uma solução”, destaca a psicóloga Andressa Silveira.
Em seguida, procure um profissional de confiança e inicie uma psicoterapia ou a abordagem mais adequada para o seu caso. Lembre-se: é possível vencer os transtornos mentais e viver uma vida feliz.